Em 2010, tivemos a proposta de trabalhar com improvisos no Programa Vocacional de Teatro, com Orientação do Artista Paulo Fabiano, começamos com uma pesquisa de objetos, mascaras e micro mascara, esse processo foi se desenvolvendo e ganhando características individuais que possibilitou o improviso de esquetes de “Clowns” criadas por alguns integrantes da Cia.TP.
O pequeno contato com a “Arte Circense”, com o “Universo Clownesco” e a grande possibilidade de criação através dos improvisos existentes nessas pesquisas, despertou em nós curiosidade sobre a vida dos personagens “Palhaços” e dos “Humanos” que dão vida a esses personagens.
Continuando todo processo de pesquisas e para fortalecer ainda mais as experiências já vividas, decidimos no ano de 2011, trabalhar e desenvolver no vocacional um espetáculo sobre o “Circo” e um personagem, muito adorado, porém pouco entendido, o “Palhaço”.
Intensificamos nossas pesquisas sobre a Arte do Palhaço, experimentamos gages, técnicas e “exercícios de bobagens” assistimos o Filme – “Os Palhaços de Federico Felline”, tivemos um encontro maravilhoso com Andrea Tedesco e descobrimos ricas histórias e memórias de uma família de Palhaços, todas as sensações vividas e cada sorriso arrancado de um alguém, nos levou a construção da peça “Quando os Palhaços Choram”
“Eu vou contar pra vocês; O meu marido, esse Palhaço Burro, burro, palhaço burro, se matou... Buáááá o que será de mim agora gente, Casas Bahia pra pagar, conta de Luz, e 13 filhos pra criar, 13 catarrentos...” Salomé (Atriz - Marilia Villar)
O Palhaço é uma arte tão envolvente, toda pesquisa vira uma brincadeira, toda referência torna-se parte de uma história tão comum, como a vida das pessoas, que sonham como crianças, que vivem tentam viver doces lembranças de momentos que nunca tiveram.