PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
5 Anos Cia.TP \o/
terça-feira, 20 de março de 2012
NOSSO MESTRE
Nosso mestre, esse que por 3 anos passou domingos a nos mostrar o “caminho das pedras”, pedras que simplesmente vão aparecendo e que cabe a nós transformá-las, molda-las, limpar tudo e despertar a beleza escondida nos caminhos da vida... Ele que nos ensinou a juntar bagagens, a perceber as possibilidades, a nos afirmar e continuar afirmando sempre, o que somos e o que queremos ser... Ele que nos ensinou a bela arte do palhaço, o gosto de despertar o riso, nos ensinou que também existem palhaços tristes, mas disso também nasce sorrisos... Ele que nos mostrou que técnicas são necessárias, mas importante mesmo é ser, é viver, é sentir que tudo que você faz é real, é parte de você... Nos levou do teatro as ruas do nosso bairro, nos mostrou o quanto interessante e rica é toda nossa cultura, e que não devemos apenas levar o teatro para esse povo, mas sim, traze-los com suas riquezas para o teatro... Nós que somos tão gratos por toda essa bagagem, carregaremos tudo, pois nada é pesado, são ferramentas, armas do bem, foi nos tirando as couraças, e isso nos movimenta, e como ele mesmo nos ensinou “O mais importante é não deixar a peteca cair.”
“Não sou candidato a nada
Meu negocio é madrugada
Mas meu coração não se conforma
O meu peito é do contra
E por isso mete bronca
Nesse samba plataforma...”
“Vamos fazendo, criando e peneirando tudo, as vezes aparece um ouro” Paulo Fabiano Construção da peça "Quando os Palhaços Choram"
“...Por acaso estamos sujeitos às leis do reino da Banalidade? Não, não estamos. E esse não estar, palhaço, é justamente nosso fascínio. Nosso encantamento. Nossa magia. O mistério de nossas vidas. E nossas vidas, um constante convite para a delirante fantasia, o sonho profético, a poesia. O nosso andar sem termo é altamente instigador. Assombra...”
Balada de um Palhaço – Plínio Marcus
O SOLDADINHO E A BAILARINA
"O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 1838.
Conta a história de um boneco de chumbo que tem apenas uma perna e se apaixona por uma bailarina que também é uma boneca. Foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz.
A história do Soldadinho de chumbo foi adaptada para um segmento do filme de animação “Fantasia
Diogo Alves, integrante da Cia.TP, inspirado no conto de Hans Christian Andersen criou o Texto teatral “O Soldadinho e a Bailarina”, uma comédia que possibilita a reflexão sobre as relações humanas, os padrões estabelecidos e as particularidades dos sentimentos e modo de viver a vida.
Sinopse
A peça que se passa em uma loja onde brinquedos encantados ganham vida todas as noites, mostra uma noite de festa, a estréia do espetáculo “Cisne Negro” de uma bailarina e uma balada na vitrine de oferta, porém o encontro entre um Soldadinho e a Bailarina faz a beleza desta noite ficar desastrosa, juntos eles vão descobrir que a vida pode ser tão dura, tanto para um delicado Soldado, quanto para uma corajosa Bailarina que só quer dançar.
Comédia de Classificação Livre
Autor: Diogo Alves
Adaptação e Direção: Cris Silva e Diogo Alves
"Me afogaram igual tortura militar... E passaram sais minerais nos meus olhos..."
"Linda no Espelho..."
Elenco:
Bailarina - Cris Silva
Soldadinho - Diogo Pierrot
Fotos - Zé Danilo Guerra
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
QUANDO OS PALHAÇOS CHORAM
Em 2010, tivemos a proposta de trabalhar com improvisos no Programa Vocacional de Teatro, com Orientação do Artista Paulo Fabiano, começamos com uma pesquisa de objetos, mascaras e micro mascara, esse processo foi se desenvolvendo e ganhando características individuais que possibilitou o improviso de esquetes de “Clowns” criadas por alguns integrantes da Cia.TP.
O pequeno contato com a “Arte Circense”, com o “Universo Clownesco” e a grande possibilidade de criação através dos improvisos existentes nessas pesquisas, despertou em nós curiosidade sobre a vida dos personagens “Palhaços” e dos “Humanos” que dão vida a esses personagens.
Continuando todo processo de pesquisas e para fortalecer ainda mais as experiências já vividas, decidimos no ano de 2011, trabalhar e desenvolver no vocacional um espetáculo sobre o “Circo” e um personagem, muito adorado, porém pouco entendido, o “Palhaço”.
Intensificamos nossas pesquisas sobre a Arte do Palhaço, experimentamos gages, técnicas e “exercícios de bobagens” assistimos o Filme – “Os Palhaços de Federico Felline”, tivemos um encontro maravilhoso com Andrea Tedesco e descobrimos ricas histórias e memórias de uma família de Palhaços, todas as sensações vividas e cada sorriso arrancado de um alguém, nos levou a construção da peça “Quando os Palhaços Choram”
“Eu vou contar pra vocês; O meu marido, esse Palhaço Burro, burro, palhaço burro, se matou... Buáááá o que será de mim agora gente, Casas Bahia pra pagar, conta de Luz, e 13 filhos pra criar, 13 catarrentos...” Salomé (Atriz - Marilia Villar)
O Palhaço é uma arte tão envolvente, toda pesquisa vira uma brincadeira, toda referência torna-se parte de uma história tão comum, como a vida das pessoas, que sonham como crianças, que vivem tentam viver doces lembranças de momentos que nunca tiveram.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
MOVIMENTO CULTURAL CRUK
O Movimento Cultural CRUK é uma ação que possibilitou muitas coisas para os grupos envolvidos em sua organização e execução, uma “Ação” que vem crescendo e sempre mudando de forma a cada edição, proposto pelos Artistas Orientadores Paulo Fabiano e Adriana Macul, a idéia inicial do Movimento era unir os grupos da Comunidade de Paraisópolis para realizações de trabalhos conjuntos, fortalecendo os processos criativos e convivências, estabelecendo trocas profissionais e dando aos grupos autonomia de trabalho. Desde o Primeiro encontro no dia 24 de Julho de 2010 no CEU Paraisópolis os grupos Companhia Teatral Paraisópolis e G´JAP – Atual Coletivo Foz de Artes, estiveram a frente de organizar todos os encontros, estabelecendo contato com outros grupos e realizando atividades para o publico do CEU Paraisópolis.
“CRUK quer desorganizar” – O Movimento mostra a positividade que os grupos podem encontrar ao trabalhar juntos, mostra como é rico e mágico um dia de apresentações de diferentes gêneros, como abre possibilidades e organiza geral para caminhar com diversão...
“Através de desabafos” – Sempre ao final das apresentações, os grupos sentam para uma conversa, esse é o momento de demonstrar que o movimento dá certo, momento de trocar a experiência do dia, e fortalecer contato para poder organizar os próximos encontros.
A cultura torna-se mágica,
Com o manuseio de interferir no meio.
Sociedade... Vida!
A favor da ação.
Que elas se juntam...
Se misturam, que exploram, e cultivam...
O conhecimento!
Unidos pela cultura.
Fazendo a magia agir com continuidade.
Doando seu tempo, mostrando sua ação.
Sendo palavras, gestos, músicas...
Utilizando da criatividade,
Para passar a sua mensagem.
Aglomerados de reflexões,
tornam-se a fomentação de grupos,
que lutam por causas diversas
Fortalecendo uns aos outros para que não desistam.
E isso faz o Cruk!
Movimento que a cada ação, dá o formato a ele.
Metaforicamente;
Uma criança que chama todos para brincar, e entra na roda pelo prazer!
Pela cultura, a favor da ação.
Não importando ela como for.
Cruk quer falar.
Através de desabafos.
Quer ‘’abrir os olhos’’ de todos.
Sentindo a necessidade de ‘’desorganizar’’
Manifestando através da arte e não dá agressão.
Idéias...comunicação...sonhos...humanização.
E tudo mais que estiver, a favor da ação!
Texto de Daiana Andradel - Artista, Moradora de Paraisópolis