PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES

Estamos em processo de pesquisa e criação de novo espetáculo.
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

5 Anos Cia.TP \o/

Estamos completando 5 anos, muito esforço e trabalho para manter viva a chama da arte que invadiu nossos corações e vem crescendo cada vez mais, nos levando a diversos universos, construindo relações e encantando crianças e adultos com nossa garra e vontade de levar arte e alegria para todos que amam sorrir, se emocionar ou viver o Teatro.
Muitos caminham ao nosso lado, e por isso agradecemos a todos que fazem ou fizeram parte desta história...  Agradecemos a todos os artistas que nos orientaram, nos alegraram, serviram de referência ou nos inspiraram. Agradecemos ao nosso publico Maravilhoso!!!
Continuamos caminhando por nosso amor a arte que queremos dividir a vocês.




terça-feira, 20 de março de 2012


No dia 29 de novembro de 2008 foi criada a Cia. TP (Companhia Teatral Paraisópolis), constituída por jovens que trabalham com o prazer e a alegria que a arte de atuar proporciona. A Cia. TP é uma oportunidade real de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento cultural e desenvolvimento social, levando cultura a todos e aproveitando a oportunidade de poder fazer algo pela educação, mudando as estatísticas que mostram que a maioria dos jovens de baixa renda, infelizmente, escolhem seguir o caminho maléfico da violência e drogas.
O projeto Cia. TP - Companhia Teatral Paraisopolis tem como objetivo, capacitar e propiciar ao jovem o contato com os diferentes meios de expressão e linguagem das artes visuais e possíveis interfaces, de modo que possa educar sua sensibilidade, desenvolver suas habilidades, compreender e empreender mediante sua capacitação se reconhecendo como sujeitos ativos na construção de alternativas para seu desenvolvimento pessoal e coletivo através de aulas teóricas e praticas.
A Cia. TP, não tem a missão de apenas preparar atores, mas proporcionar melhor qualidade de vida por meio das artes.
Proporcionamos atividades culturais e esperamos que as pessoas envolvidas neste trabalho possam adquirir uma nova visão de mundo e que isso contribua para o amadurecimento pessoal e profissional, mesmo que a pessoa não opte por seguir uma carreira artística.

NÓS SOMOS A CIA.TP

NOSSO MESTRE


Paulo Fabiano

Nosso mestre, esse que por 3 anos passou domingos a nos mostrar o “caminho das pedras”, pedras que simplesmente vão aparecendo e que cabe a nós transformá-las, molda-las, limpar tudo e despertar a beleza escondida nos caminhos da vida... Ele que nos ensinou a juntar bagagens, a perceber as possibilidades, a nos afirmar e continuar afirmando sempre, o que somos e o que queremos ser... Ele que nos ensinou a bela arte do palhaço, o gosto de despertar o riso, nos ensinou que também existem palhaços tristes, mas disso também nasce sorrisos... Ele que nos mostrou que técnicas são necessárias, mas importante mesmo é ser, é viver, é sentir que tudo que você faz é real, é parte de você... Nos levou do teatro as ruas do nosso bairro, nos mostrou o quanto interessante e rica é toda nossa cultura, e que não devemos apenas levar o teatro para esse povo, mas sim, traze-los com suas riquezas para o teatro... Nós que somos tão gratos por toda essa bagagem, carregaremos tudo, pois nada é pesado, são ferramentas, armas do bem, foi nos tirando as couraças, e isso nos movimenta, e como ele mesmo nos ensinou “O mais importante é não deixar a peteca cair.”


“Não sou candidato a nada

Meu negocio é madrugada

Mas meu coração não se conforma

O meu peito é do contra

E por isso mete bronca

Nesse samba plataforma...”


“Vamos fazendo, criando e peneirando tudo, as vezes aparece um ouro” Paulo Fabiano Construção da peça "Quando os Palhaços Choram"

“...Por acaso estamos sujeitos às leis do reino da Banalidade? Não, não estamos. E esse não estar, palhaço, é justamente nosso fascínio. Nosso encantamento. Nossa magia. O mistério de nossas vidas. E nossas vidas, um constante convite para a delirante fantasia, o sonho profético, a poesia. O nosso andar sem termo é altamente instigador. Assombra...”

Balada de um Palhaço – Plínio Marcus


"...Quero aproveitar, Santo Antonio, e pedir por todas as pessoas que cuidam de mim e de Caroba..."


Paulo Fabiano e Adriana Macul, Orientadores de Teatro e Dança do Programa Vocacional de 2009 a 2011, nossos amigos e parceiros para vida inteira.


A Bandeira Vermelha será sempre nossa resistência, nosso equilíbrio, tão forte quanto a natureza serão os lanços que nos unem...

O SOLDADINHO E A BAILARINA

"O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 1838.

Conta a história de um boneco de chumbo que tem apenas uma perna e se apaixona por uma bailarina que também é uma boneca. Foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz.

A história do Soldadinho de chumbo foi adaptada para um segmento do filme de animação “Fantasia 2000”, da Disney. O mesmo conto também serviu de inspiração para o filme “Toy Story”, também produzido pela Disney."



Diogo Alves, integrante da Cia.TP, inspirado no conto de Hans Christian Andersen criou o Texto teatral “O Soldadinho e a Bailarina”, uma comédia que possibilita a reflexão sobre as relações humanas, os padrões estabelecidos e as particularidades dos sentimentos e modo de viver a vida.

Sinopse

A peça que se passa em uma loja onde brinquedos encantados ganham vida todas as noites, mostra uma noite de festa, a estréia do espetáculo “Cisne Negro” de uma bailarina e uma balada na vitrine de oferta, porém o encontro entre um Soldadinho e a Bailarina faz a beleza desta noite ficar desastrosa, juntos eles vão descobrir que a vida pode ser tão dura, tanto para um delicado Soldado, quanto para uma corajosa Bailarina que só quer dançar.

Comédia de Classificação Livre

Autor: Diogo Alves

Adaptação e Direção: Cris Silva e Diogo Alves

"Me afogaram igual tortura militar... E passaram sais minerais nos meus olhos..."

"Linda no Espelho..."

Elenco:

Bailarina - Cris Silva

Soldadinho - Diogo Pierrot


Fotos - Zé Danilo Guerra

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

QUANDO OS PALHAÇOS CHORAM

Em 2010, tivemos a proposta de trabalhar com improvisos no Programa Vocacional de Teatro, com Orientação do Artista Paulo Fabiano, começamos com uma pesquisa de objetos, mascaras e micro mascara, esse processo foi se desenvolvendo e ganhando características individuais que possibilitou o improviso de esquetes de “Clowns” criadas por alguns integrantes da Cia.TP.

O pequeno contato com a “Arte Circense”, com o “Universo Clownesco” e a grande possibilidade de criação através dos improvisos existentes nessas pesquisas, despertou em nós curiosidade sobre a vida dos personagens “Palhaços” e dos “Humanos” que dão vida a esses personagens.

Continuando todo processo de pesquisas e para fortalecer ainda mais as experiências já vividas, decidimos no ano de 2011, trabalhar e desenvolver no vocacional um espetáculo sobre o “Circo” e um personagem, muito adorado, porém pouco entendido, o “Palhaço”.

Intensificamos nossas pesquisas sobre a Arte do Palhaço, experimentamos gages, técnicas e “exercícios de bobagens” assistimos o Filme – “Os Palhaços de Federico Felline”, tivemos um encontro maravilhoso com Andrea Tedesco e descobrimos ricas histórias e memórias de uma família de Palhaços, todas as sensações vividas e cada sorriso arrancado de um alguém, nos levou a construção da peça “Quando os Palhaços Choram”


“Eu vou contar pra vocês; O meu marido, esse Palhaço Burro, burro, palhaço burro, se matou... Buáááá o que será de mim agora gente, Casas Bahia pra pagar, conta de Luz, e 13 filhos pra criar, 13 catarrentos...” Salomé (Atriz - Marilia Villar)


O Palhaço é uma arte tão envolvente, toda pesquisa vira uma brincadeira, toda referência torna-se parte de uma história tão comum, como a vida das pessoas, que sonham como crianças, que vivem tentam viver doces lembranças de momentos que nunca tiveram.

"Plaqueira Gostosa minha gente..."


“Ser Palhaço não é apenas colocar um Nariz Vermelho e sair fazendo palhaçada, o Nariz Vermelho, não tem apenas força para fazer protesto, existe uma liberdade, que precisa ser sentida antes de qualquer expressão, qualquer movimento, é ficar puro, puro de tudo, puro como uma criança...”

"Só uma criancinha"
Movimento Cultural CRUK - 11 de Setembro
(Atriz - Thais Barros)


O Palhaço é uma arte tão envolvente, toda pesquisa vira uma brincadeira, toda referência torna-se parte de uma história tão comum, como a vida das pessoas, que sonham como crianças, que vivem tentam viver doces lembranças de momentos que nunca tiveram.

"Palhaço Burro, foi lá, subiu 200 degraus e pulou em um copinho com 5ml de água"
Movimento Cultural CRUK - 11 de Setembro
(Ator - Washington Sensui)

VI Mostra Cultural de Paraisópolis - Intervenção com a Peça
"Quando os Palhaços Choram"
(Atores - Cris Silva e Everson Almeida)

"Eu avisei, você não leu os artigos 15, 25, 14, 12 do Livro de Auto-Ajuda Jon Case 25, 40, 13..."
VI Mostra Cultural de Paraisópolis - Intervenção com a Peça
"Quando os Palhaços Choram"
(Ator - Diogo Alves)

"Vai Chico, Vai... Vamos começar essa Luta!!!"


RESPEITÁVEL PUBLICO, CONVIDAMOS A TODOS PARA ENTRAR NA LONA E SENTIR O COLORIDO DA DIVERSÃO, VENHAM, VENHAM TODOS, PORQUE O "CIRCO UN DÁ" ESTÁ CHEGANDO NA CIDADE, TRAZENDO ATRAÇÕES PERIGOSAS, DANÇAS SENSUAIS, UM MACACO QUE FALA E UMA FERA FEROZ, E A ENTRADA É LIVRE, BASTA SER CRIANÇA, PELO MENOS ENQUANTO O CIRCO ESTIVER NA CIDADE...




“Vamos fazendo, criando e peneirando tudo, as vezes aparece um ouro” Paulo Fabiano

terça-feira, 27 de setembro de 2011

MOVIMENTO CULTURAL CRUK

O Movimento Cultural CRUK é uma ação que possibilitou muitas coisas para os grupos envolvidos em sua organização e execução, uma “Ação” que vem crescendo e sempre mudando de forma a cada edição, proposto pelos Artistas Orientadores Paulo Fabiano e Adriana Macul, a idéia inicial do Movimento era unir os grupos da Comunidade de Paraisópolis para realizações de trabalhos conjuntos, fortalecendo os processos criativos e convivências, estabelecendo trocas profissionais e dando aos grupos autonomia de trabalho. Desde o Primeiro encontro no dia 24 de Julho de 2010 no CEU Paraisópolis os grupos Companhia Teatral Paraisópolis e G´JAP – Atual Coletivo Foz de Artes, estiveram a frente de organizar todos os encontros, estabelecendo contato com outros grupos e realizando atividades para o publico do CEU Paraisópolis.


Nas primeiras datas de Movimento Cultural CRUK, tivemos o apoio e presença de muitos Artistas e Grupos de teatro do Programa Vocacional, tivemos exposições de Desenhos e cortejo com a Escola de Samba – Acadêmicos de Paraisópolis.

“CRUK quer desorganizar” – O Movimento mostra a positividade que os grupos podem encontrar ao trabalhar juntos, mostra como é rico e mágico um dia de apresentações de diferentes gêneros, como abre possibilidades e organiza geral para caminhar com diversão...


“A Favor da Ação” – Ação de todos para todos, fazer das nossas criações um delírio do publico e um sentido para outros grupos envolvidos, ação que vem crescendo e que traz artistas de fora para se integrar... O Movimento está surgindo, crescendo e acontecendo...

Programa Vocacional no CEU Paraisópolis
Paulo Fabiano - Artista Orientador de Teatro
E
Adriana Macul - Artista Orientadora de Dança

Raiane Santos - Interpreta o Poema - Ode ao Burguês de Mário de Andrade

Banda de Pop Rock - Geração 21

Orquestra Baquiana de Paraisópolis

Rafael Rodrigues - Dançarino e Integrante da Cia. Movi de Dança

Banda de Rock Independente - Revoltus

Intervenção - Cia.TP
Peça - "Quando os Palhaços Choram"

Jussara Carvalho - Escritora de Paraisópolis
Livro - "Demolidor de Corações"

Linete - Poetisa de Paraisópolis

“Através de desabafos” – Sempre ao final das apresentações, os grupos sentam para uma conversa, esse é o momento de demonstrar que o movimento dá certo, momento de trocar a experiência do dia, e fortalecer contato para poder organizar os próximos encontros.


Muitos Grupos e Artistas passaram pelo palco, pela trilha, pela rua, pelos caminhos do CRUK- Companhia Teatral Paraisópolis, Coletivo Foz de Artes, Companhia Movi de Dança, Escola de Samba Acadêmicos de Paraisópolis, Coral de Paraisópolis, Orquestra Baquiana de Paraisópolis, Grupo de Teatro – Palco pra Toda Obra, Dançarino –Rafael Rodrigues, Cantores- Alexandre Luz, Thélio e Fernando Lui, Bandas de Rock – Rovoltus, Stressys e Geração 21, Escritoras de Paraisópolis – Jussara Carvalho e Linete, Desenhos de Jaqueline, Zé Danilo Guerra e Marcelo Souza.


A cultura torna-se mágica,

Com o manuseio de interferir no meio.

Sociedade... Vida!

A favor da ação.

Que elas se juntam...

Se misturam, que exploram, e cultivam...

O conhecimento!

Unidos pela cultura.

Fazendo a magia agir com continuidade.

Doando seu tempo, mostrando sua ação.

Sendo palavras, gestos, músicas...

Utilizando da criatividade,

Para passar a sua mensagem.

Aglomerados de reflexões,

tornam-se a fomentação de grupos,

que lutam por causas diversas

Fortalecendo uns aos outros para que não desistam.

E isso faz o Cruk!

Movimento que a cada ação, dá o formato a ele.

Metaforicamente;

Uma criança que chama todos para brincar, e entra na roda pelo prazer!

Pela cultura, a favor da ação.

Não importando ela como for.

Cruk quer falar.

Através de desabafos.

Quer ‘’abrir os olhos’’ de todos.

Sentindo a necessidade de ‘’desorganizar’’

Manifestando através da arte e não dá agressão.

Idéias...comunicação...sonhos...humanização.

E tudo mais que estiver, a favor da ação!

Texto de Daiana Andradel - Artista, Moradora de Paraisópolis