PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES
terça-feira, 20 de março de 2012
NOSSO MESTRE
Nosso mestre, esse que por 3 anos passou domingos a nos mostrar o “caminho das pedras”, pedras que simplesmente vão aparecendo e que cabe a nós transformá-las, molda-las, limpar tudo e despertar a beleza escondida nos caminhos da vida... Ele que nos ensinou a juntar bagagens, a perceber as possibilidades, a nos afirmar e continuar afirmando sempre, o que somos e o que queremos ser... Ele que nos ensinou a bela arte do palhaço, o gosto de despertar o riso, nos ensinou que também existem palhaços tristes, mas disso também nasce sorrisos... Ele que nos mostrou que técnicas são necessárias, mas importante mesmo é ser, é viver, é sentir que tudo que você faz é real, é parte de você... Nos levou do teatro as ruas do nosso bairro, nos mostrou o quanto interessante e rica é toda nossa cultura, e que não devemos apenas levar o teatro para esse povo, mas sim, traze-los com suas riquezas para o teatro... Nós que somos tão gratos por toda essa bagagem, carregaremos tudo, pois nada é pesado, são ferramentas, armas do bem, foi nos tirando as couraças, e isso nos movimenta, e como ele mesmo nos ensinou “O mais importante é não deixar a peteca cair.”
“Não sou candidato a nada
Meu negocio é madrugada
Mas meu coração não se conforma
O meu peito é do contra
E por isso mete bronca
Nesse samba plataforma...”
“Vamos fazendo, criando e peneirando tudo, as vezes aparece um ouro” Paulo Fabiano Construção da peça "Quando os Palhaços Choram"
“...Por acaso estamos sujeitos às leis do reino da Banalidade? Não, não estamos. E esse não estar, palhaço, é justamente nosso fascínio. Nosso encantamento. Nossa magia. O mistério de nossas vidas. E nossas vidas, um constante convite para a delirante fantasia, o sonho profético, a poesia. O nosso andar sem termo é altamente instigador. Assombra...”
Balada de um Palhaço – Plínio Marcus
O SOLDADINHO E A BAILARINA
"O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 1838.
Conta a história de um boneco de chumbo que tem apenas uma perna e se apaixona por uma bailarina que também é uma boneca. Foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz.
A história do Soldadinho de chumbo foi adaptada para um segmento do filme de animação “Fantasia
Diogo Alves, integrante da Cia.TP, inspirado no conto de Hans Christian Andersen criou o Texto teatral “O Soldadinho e a Bailarina”, uma comédia que possibilita a reflexão sobre as relações humanas, os padrões estabelecidos e as particularidades dos sentimentos e modo de viver a vida.
Sinopse
A peça que se passa em uma loja onde brinquedos encantados ganham vida todas as noites, mostra uma noite de festa, a estréia do espetáculo “Cisne Negro” de uma bailarina e uma balada na vitrine de oferta, porém o encontro entre um Soldadinho e a Bailarina faz a beleza desta noite ficar desastrosa, juntos eles vão descobrir que a vida pode ser tão dura, tanto para um delicado Soldado, quanto para uma corajosa Bailarina que só quer dançar.
Comédia de Classificação Livre
Autor: Diogo Alves
Adaptação e Direção: Cris Silva e Diogo Alves
"Me afogaram igual tortura militar... E passaram sais minerais nos meus olhos..."
"Linda no Espelho..."
Elenco:
Bailarina - Cris Silva
Soldadinho - Diogo Pierrot
Fotos - Zé Danilo Guerra